Há dezenas de
anos, nós latinos americanos permanecemos sem informações
precisas, sobre o distante país Índia.
Longe de tudo e de todos era
e ainda é o segundo país mais populoso do mundo. Poucos sabiam
até cerca de 15 anos atrás o que de fato era a Índia: imagens
de miséria, pobreza e isolamento global eram veiculadas em
nossas mídias nacionais e transmitidas em horário nobre.
Quanto ao turismo, era divulgado apenas como um destino místico
e de preço demasiadamente distante da realidade dos brasileiros,
que, em sua maioria, nunca puderam pagar.
No início da abertura da globalização na Índia (mesmo período
de globalização no Brasil) em meados de 1990, as primeiras
informações reais e verdadeiras começavam a circular no Brasil.
O destino Índia já era verdadeiramente descoberto pela imprensa
de turismo, que assumia a responsabilidade da inclusão ou
exclusão de suas pautas, nas respectivas redações.
Agências de turismo, Cias aéreas e hotéis comercializavam
o destino Índia apenas com o tradicional roteiro do Rajastan
(no norte da Índia) e do Sagrado Rio Ganges.
As informações referentes à Índia em geral, e sua “real importância
“para o mundo , começaram de fato a chegar ao Brasil como
pauta do Jornal Nacional, durante o primeiro governo, do então
presidente Fernando Henrique Cardoso que mencionava acordos
comerciais entre o Brasil e a Índia .
Começavam nessa época as primeiras negociações sobre medicamentos
e a indústria farmacêutica entre os dois países e poucos anos
depois dava-se a chegada dos tão esperados medicamentos genéricos,
fabricados pela indústria farmacêutica estrangeira e nacional,
inclusive de laboratórios indianos, instalados ou não no Brasil.
Destaca-se também na Índia, a mão de obra tecnológica, como
exemplo para o mundo, nas soluções de informática. A cidade
de Bangalore, no sul do país, diga-se de passagem, muito bonita
e próxima da cidade turística de Mysore conhecida por seus
belos jardins e palácios dos antigos Marajás, é um eldorado
para os profissionais da computação.
Não é a toa que muitos indianos se destacam nas ciências exatas,
assim como é mencionado no antigo e tradicional livro “O Homem
que Calculava”, que tinha como personagem central um indiano
prodígio na matemática.
Os indianos são os primeiros no mundo, não só nas ciências
exatas como a matemática e a informática , mas também na astrologia,
meditação, medicina ayiurvédica, indústria farmacêutica, quiromancia
(leitura de mão) artes (dança, música e cinema) etc...
É o país com o maior número de PHDs no mundo inteiro (doutorado
e pós doutorado) e com a maior diversidade de línguas e religiões,
sendo que cada estado tem uma língua diferente, com sua literatura
própria, além das línguas oficiais que são o inglês e o híndi
e em alguns muitos estados o marata.
Do ponto de vista turístico, é um verdadeiro cenário de filme.
A Bolywood indiana (nome popular já em quase todo mundo e
carinhosamente chamada pelos indianos) é a maior produtora
mundial de cinema em filmes de série. Os indianos produzem
um ou mais filmes por dia e têm como hábito de lazer ir muito
ao cinema, a ponto de se formarem filas imensas apesar da
variedade de sua programação cultural.
O turismo na Índia é bem diversificado, surpreendentemente
o caderno de viagem do Estado de São Paulo veiculou uma matéria
em 28/04/2009 incluindo Goa (antigo estado colonizado pelos
portugueses)onde Vasco da Gama desembarcou em 1498 e daí surgiu
o ditado histórico “Quando Vasco da Gama descobriu as Índias”.
Agora antes que os leitores perguntem o que há na
Índia para se ver em termos turísticos?
Segue a resposta como dica de viagem:
Informe-se de preferência com quem é do local, ou conhece
bem o destino para que você se sinta seguro do que irá encontrar
e certo de que irá gostar.
Maiores informações com a autora através do site www.mpvmeventur.com.br
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